terça-feira, 13 de setembro de 2011

Relvas garante TDT sem atrasos

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, garantiu ao CM que não vai haver qualquer adiamento. "Vamos manter os prazos previstos para implementação da Televisão Digital Terrestre [TDT]".


Esta decisão do Governo resulta da reunião com a Anacom, a PT e as televisões.
Miguel Relvas garante que o calendário que estava previsto se vai manter "conforme a Anacom tem publicado no site".
A nível nacional, o sinal analógico de televisão vai ser desligado em três fases: a 12 de Janeiro de 2012 serão desligados os emissores e retransmissores que cobrem a faixa litoral do território; a 22 de Março serão desligados os emissores e retransmissores dos Açores e da Madeira e a 26 de Abril o resto do território.
O ministro dos Assuntos Parlamentares reforça que os portugueses terão "acesso gratuito aos quatro canais em sinal aberto [RTP 1, RTP 2, SIC e TVI], uma vez que o caso do quinto canal ainda está em tribunal". Quanto ao financiamento do equipamento à população mais carenciada, Miguel Relvas assegura: "As 80 mil pessoas que estava previsto receberem ajuda da PT vão ter. Nada mudou." 

IN: Correio da Manhã

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Televisões pedem adiamento da TDT

O adiamento da implementação da Televisão Digital Terrestre (TDT) em Portugal, prevista para 26 de Abril de 2012, é quase uma certeza. A decisão pode ser tomada já nesta quinta-feira, durante a reunião do ministro dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, com RTP, Impresa (SIC) e Media Capital (TVI), onde estarão presentes Anacom e PT.

"Quando tomei posse, tive operadores de televisão a pedirem-me o adiamento", revelou Miguel Relvas na Comissão de Ética. "Temos de saber se, em Março, depois de mais uma campanha promocional que arranca em Outubro, e que tem um investimento significativo, estaremos em condições de pedir a um milhão de portugueses para fazerem um investimento entre os 30 e os 50 euros por descodificador para continuarem a ver os mesmos quatro canais", acrescentou. O ministro alertou ainda para o seguinte facto: quem ficar sem televisão também ficará sem acesso à publicidade. "É uma matéria que me preocupa muito, pelo que vale a pena pensar duas vezes", concluiu.
Para Miguel Gil, administrador executivo da Media Capital, é preciso "mudar muita coisa" antes de avançar com a TDT: "Parece-me tudo um pouco apressado. As condições são pouco favoráveis."
Contactadas, RTP e SIC não fizeram comentários. Recorde--se, contudo, que Pinto Balsemão, presidente da Impresa, sempre defendeu que a TDT devia marcar a diferença com a alta definição e até propôs a criação de um canal HD gerido pelos três operadores durante o período de transição. Já no que diz respeito às campanhas promocionais, apenas a SIC e a RTP passaram a primeira e, das duas, só a estação pública se disponibilizou para exibir a segunda. 

Fonte: Correio da Manhã